SAE apoia campanha Novembro Azul-Saúde Masculina
O SAE integra a Campanha Novembro Azul, como forma de apoiar ações para a saúde masculina. A Novembro Azul é muito importante para despertar a consciência de prevenção das diversas doenças masculinas, especialmente as que afetam a próstata. A Unicamp tem se empenhado em participar ativamente das ações de prevenção e tratamento quando necessário. Embora a Campanha tenha início no dia 1º de Novembro, com duração o mês todo, é no dia 17 que se concentra o Dia Mundial de Combate ao Câncer de próstata. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Brasil, anualmente, mais de 61 mil pacientes são diagnosticados com a doença. Com objetivo de alertar a população sobre a importância de prevenir e diagnosticar precocemente este tipo de câncer, a Campanha Novembro Azul é realizada em âmbito nacional e internacional.
Anote em sua agenda e participe das atividades.
17/11 (quinta-feira) - Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata
Toda a comunidade universitária, homens e mulheres, estão convidados a vestir uma peça de roupa na cor azul como forma de incentivo à campanha.
29/11 (terça-feira) Palestra sobre Saúde do Homem
Local: Auditório do GGBS (Prédio da DGA)
Horário: 10h
Palestrante: Drª Tâmara Maria Nieri (CECOM)
Conheça mais sobre a Campanha Novembro Azul
Novembro Azul é realizada em âmbito nacional e internacional. A ação foi desenvolvida em 2003, na Austrália, durante o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro. Este é o mês em que entidades médicas se reúnem para promover a prevenção do câncer de próstata.
“A campanha do Novembro Azul tem o papel crucial de informar a população sobre o que é o câncer de próstata e incentivar os homens a irem ao urologista para prevenir esta doença”, enfatiza o urologista Rafael Buta, do Instituto Aliança Oncologia.
A próstata é uma glândula que fica localizada próximo à bexiga e é responsável pela produção de parte do líquido seminal. O câncer de próstata acontece quando as células dessa glândula se reproduzem de forma anormal e descontrolada, levando ao crescimento de tumor no local.
A principal forma de prevenção é a detecção precoce da doença. “Infelizmente, hoje em dia dois em cada dez pacientes com câncer de próstata são diagnosticados em fases mais avançadas da doença, em que as chances de tratamento curativo são menores”, ressalta Rafael.
A indicação médica é que a partir dos 50 anos de idade o homem consulte o urologista com maior frequência para avaliação individualizada. “É por meio da avaliação inicial que definimos a periodicidade de realização dos exames”, explica o urologista.
Caso o paciente seja negro ou tenha parentes de primeiro grau com história de câncer de próstata, a avaliação deve ser iniciada aos 45 anos.
Os exames iniciais para detecção do câncer de próstata são as dosagens do PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico) e o exame de toque da próstata. O PSA é uma proteína produzida naturalmente pela próstata e detectada em doses baixas na corrente sanguínea. Quando a próstata sofre algum dano, seja ele decorrente de inflamação, infecção, crescimento benigno ou surgimento de câncer, o PSA é detectado em valores altos no sangue.
Através do exame físico, o médico é capaz de palpar a glândula, determinar sua forma dimensão e verificar se existem áreas endurecidas que possam ser suspeitas de malignidade.
Caso o PSA e o exame físico estejam alterados, o urologista solicita uma biópsia da próstata. Nesse procedimento são retirados fragmentos da glândula que, posteriormente, são analisados. Somente após estes procedimentos é possível confirmar ou descartar o diagnóstico de câncer de próstata.
O tratamento da doença é determinado de acordo com o caso de cada paciente. As principais formar de tratar o câncer de próstata são: acompanhamento clínico, em casos de doença de baixo risco, com crescimento lento; operação para retirada de toda a próstata; radioterapia, como alternativa à operação em alguns pacientes; tratamento com hormônios; e quimioterapia – em casos mais avançados.
Fonte: www.revistahospitaisbrasil.com.br
http://www.revistahospitaisbrasil.com.br/noticias/especial-novembro-azul-2016/
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